O dia seguinte a condizer com o sentimento pasmado, incrédulo e mornamente inquietante que ficou de uma vitória numa eleição que serviu apenas um propósito: alimentar o ego de cada um dos candidatos não trazendo qualquer dividendo ao partido.
Olhando esta eleição pela perspectiva dos candidatos, esta era a única chance de um continuar e o outro chegar a líder do partido e agarraram-na com unhas e dentes, um mais que o outro e daí o resultado. Diz o velho provérbio que o mundo é dos espertos e mais uma vez se confirmou. Quem não foi muito esperto foi o eleitorado ou então estavam todos a dormir em pré-ibernação ou modorra ou o que se quiser chamar.
De qualquer forma, este é apenas um período de transição (espero) e o mandato deste líder não chegará a 2009 sob pena do PSD ficar na prateleira da oposição como se de mera mobília da Assembleia se tratasse. Sim, porque daqui para a frente a oposição não será fraca, será risível tal como foi a passagem de Santana Lopes pelo governo como primeiro-ministro.
Todos afirmam que a primeira prioridade é a unidade do partido, mas que credibilidade tem o recente eleito líder para unificar o partido? Nenhuma. Até porque as provas dadas são indicadoras do oposto e só para mencionar as mais recentes: as desavenças em relação às quotas, a tentativa de desautorizar os órgãos do partido, a ameaça de impugnar o acto eleitoral, as acusações torpes e insidiosas - não são um bom augúrio para a pacificação do partido quanto mais para a sua unidade, a não ser que todos agora se armem em carneirinhos amestrados.
sábado, 29 de setembro de 2007
Pensamentos vagos de uma tarde húmida de Outono
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Maite
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18:33
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Marcadores: Política
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